Um dos materiais mais utilizados na construção civil brasileira, o concreto é ponto central da construção moderna. É conhecido por sua enorme resistência e muitas vezes é chamado de “argamassa de cimento”.
Antes de conhecer mais sobre os dois tipos mais comuns de concreto, vamos saber a definição do que é esse material. Segundo a definição formal da norma ABNT NBR 12655:2015, o concreto é um “material formado pela mistura homogênea de cimento, agregados miúdo e graúdo e água, com ou sem a incorporação de componentes minoritários”.
Tendo essa definição em vista, podemos afirmar que o concreto nada mais é que a tradicional mistura de cimento, areia, brita e água. Vamos então passar para os tipos mais comuns.
Mais utilizado no nosso dia a dia, o concreto armado é a união da mistura convencional (cimento, areia, brita e água) com armaduras de barra de aço. Essa junção foi criada com o propósito de adicionar resistência às forças de tração ao concreto. Isso foi necessário uma vez que a mistura “pura” possui apenas resistência à compressão.
Esse tipo de concreto é utilizado principalmente em componentes estruturais do projeto, como vigas, pilares e lajes. Ele pode ser preparado in loco, pré moldado ou pré fabricado.
Para a elaboração do projeto de concreto armado, é necessário que sejam feitos cálculos para dimensionar a bitola do aço a ser utilizado. Além disso, precisa determinar a resistência do concreto e o espaçamento entre as barras de aço. Dessa forma, é indispensável a presença de um engenheiro especializado em cálculo estrutural.
Como falamos anteriormente, a junção da “argamassa de cimento” com a estrutura de aço, garante excelente resistência à compressão e tração. Essa é a primeira grande vantagem.
Com essa alta resistência, pode-se gerar estruturas de alto desempenho, que possuem grandes vãos. Dessa forma, reduz-se também os custos da empreitada.
Outra vantagem é a possibilidade de moldar suas estruturas em diferentes maneiras e formatos. Além disso, os processos de implementação do concreto armado são mais simples e industrializados. Também não é necessária mão de obra especializada.
Dada sua resistência à compressão, tração, ao fogo e ao tempo, as estruturas desse material são mais duráveis que qualquer outro sistema de construção. Por conta disso, seu custo com manutenção é bastante baixo.
Por conta da sua versatilidade, o concreto armado atende os requisitos técnicos e também mantém a viabilidade econômica dos projetos. Por conta disso, é uma solução largamente utilizada e indicada para diferentes tipos de obras, como residenciais, comerciais ou industriais.
Apesar de suas vantagens, o concreto armado também possui características não muito positivas. Por exemplo, apesar de seus custos de implementação e manutenção serem baixos, ele utiliza-se de formas de madeira ou metálicas, o que acaba por encarecer o projeto.
Além disso, durante sua implantação, são gerados muitos resíduos e lixos de construção. Por conta do tempo de “cura”, seu tempo de execução acaba sendo maior do que os outros sistemas de construção.
Apesar de ser muito parecido com o concreto armado no tocante à presença de uma armadura de aço que proporciona resistência à tração, o concreto protendido tem suas particularidades.
Seus cabos de aço são comumente instalados dentro de bainhas e são tracionados antes da concretagem. Esse processo impõe um esforço de compressão inicial na peça de concreto. Quando o aço atinge a tração desejada, é ancorado no concreto mantendo-se comprimido, gerando esforços opostos aos de quando estiver em trabalho.
Esse processo de alongamento das barras de aço proporciona diferentes atributos a esse tipo de concreto. Todavia, a principal delas é o aumento na capacidade de carga. Esse aumento permite que sejam criados vãos maiores que os de concreto armado.
Como dissemos acima, sua resistência é maior, por isso, é comum a utilização do concreto protendido em projetos de construção pesadas. A maioria dessas construções visam diminuir o número de pilares de sustentação, como é o caso de grandes pontes.
Outra vantagem desse tipo de concretagem, é o baixo peso próprio quando executado em junção com uma laje nervurada. Dessa forma, usa-se menos protensão, que é ideal para as cargas permanentes.
Além disso, o concreto protendido traz consigo maior controle e redução de deformações e mais leveza na estrutura da edificação. Essas características permitem seu uso em projetos arquitetônicos ousados, como é o caso do Museu de Arte Contemporânea de Niterói.
O concreto protendido também é encontrado em estacionamentos, shoppings e demais ambientes que exigem espaço livre amplo entre pilares.
Apesar de bastante vantajoso, o modelo protendido tem especificações que devem ser levadas em consideração. Uma delas é a necessidade de mão de obra especializada. Isso, somado ao fato de que não é tão difundido entre os profissionais do setor, torna-se uma questão importante.
Além disso, por “competir” diretamente com o concreto armado, o processo do concreto protendido torna-se mais caro e lento. Isso é justificado a medida que o outro modelo é mais disseminado no mercado construtor e também é dominado pelos profissionais.
Agora que você já conhece os modelos de concretagem, suas principais vantagens e desvantagens, pode se preparar para começar sua obra.
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